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Libertadores

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

TERRA É ALVINEGRA APÓS O TÍTULO DO MUNDIAL DE CLUBES


O chute de Danilo saiu desviado e alcançou a cabeça de Guerrero. O peruano superou três jogadores do
Previsto pelos maias para ser o ano do fim do mundo, 2012 termina com o Corinthians como seu novo dono. Campeão da Libertadores da América, em junho, o time foi para o Japão encarar uma parada dura na disputa da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. E em sua primeira decisão internacional, longe do Brasil, o time deu um show dentro e fora de campo. Depois de encarar os egípcios do Al Ahly e vencer, na final, o time aguentou firme a pressão do Chelsea, equipe formada por uma constelação de atletas. Eliminado na primeira fase da Liga dos Campeões da Europa, dias antes (algo que não acontecia no continente desde 1978), o Chelsea poderia ser encarado como um bicho-papão ferido. Só que o Corinthians e sua imensa torcida tinham feito direito a lição de casa.

O segundo título mundial da história do Corinthians não foi fruto do improviso. Já no dia 23 de setembro, semanas depois da conquista da Libertadores, o gerente de futebol Edu Gaspar foi despachado para o Japão para começar o trabalho de logística. Acompanhado do supervisor Saulo Magalhães, levantou campos de treinamento nas regiões de Nagoia e Yokohama e também em Dubai, nos Emirados Árabes, onde o time fez uma escala na ida, para começar a se adaptar ao fuso de 11 horas de diferença para o Japão. Enquanto isso, a comissão técnica decidiu colocar em prática um plano bolado pelo preparador físico Fábio Mahseredjian (campeão mundial com o Inter em 2006): equilibrar o fôlego do elenco corintiano, que chegaria ao fim da temporada já desgastado pelo calendário.

Para repor jogadores que fizeram parte da conquista da Libertadores e tinham ido embora, como os atacantes Liedson e William, foram contratados o peruano Paolo Guerrero, com experiência de ter jogado no futebol alemão (no Bayern Munique e no Hamburgo), e o argentino Juan 'Burrito' Martinez, que também era pretendido pelo Santos, pela sua boa técnica e velocidade para puxar contra-ataques. O zagueiro Paulo André assumiu a posição de Leandro Castán, vendido para a Roma. E o Corinthians foi ganhando entrosamento, outra vez. Sem a menor chance de brigar com o Fluminente pelo título, as seis rodadas finais do Brasileiro seriam usadas para levantar o nível do time contra adversários fortes, com o time jogando completo e para valer. 'Nâo queríamos chegar ao Japão sem pegada', diz Tite. 'E nesse sentido até a derrota para o São Paulo foi boa para que ligássemos o sinal de alerta de que era necessário produzir ainda mais.'

Apesar de contratempos, como uma turbina barulhenta demais no voo da ida de Dubai para Narita, do terremoto de 7,3 graus no nordeste do Japão e da ameaça de jogar sob neve, o projeto corintiano no Japão seguiu adiante, sem sustos.

FINAL É OUTRA COISA

Teoricamente em vantagem - exatamente por estar no meio da temporada europeia, enquanto os brasileiros acabaram de terminar a sua -, o Chelsea queimou seu trunfo ao chegar a Tóquio cinco dias depois do desembarque corintiano, após um jogo contra o Sunderland que poderia ser adiado. é verdade que os ingleses não tomaram conhecimento do time mexicano do Monterrey, ganhando fácil por 3 x 1. Mas, às vésperas da final, ainda se queixavam da adaptação ao horário japonês.'Por causa do calendário apertado, chegamos ao Japão em cima da hora e isso estava deixando o fuso meio embaralhado', admitiu o zagueiro David Luiz. Corintiano fanático, a ponto de não perder uma transmissão de jogos de seu time pelo rádio nos tempos de criança em Diadema (SP), o zagueiro da seleção cumpriu o que prometeu na véspera: jogar para valer contra seu clube do coração (veja no final da reportagem). Foi um leão na defesa e o melhor do Chelsea.




A diferença de estratégia de preparo entre os dois oponentes - com o Corinthians fazendo tudo certo e os ingleses nem tanto - acabou se refletindo no gramado do estádio de Yokohama. Ao contrário dos mexicanos do Monterrey, os corintianos aguentaram firmes o sufoco dos rivais nos primeiros 15 minutos. E aí começou a surgir um dos heróis do jogo: o gaúcho Cássio, conhecido de Tite desde os tempos em que era mascote do Veranópolis, treinado pelo técnico corintiano na segunda divisão gaúcha. Dono da posição desde a Libertadores, Cássio fez um jogo quase perfeito em Yokohama. Quando parecia que iria falhar, o grandalhão de 1,95 metro levou sorte, como no chute de Cahill, de dentro da área, aos 10 minutos, quando o reflexo do goleiro o ajudou a não levar o gol. Aos 38 minutos do primeiro tempo, Cássio ampliou sua coleção de milagres ao esticar-se todo para espalmar um chute com efeito de Moses, de pé direito. Ainda faria uma terceira intervenção, saindo para buscar a bola nos pés de Mata, que fechava perigosamente. E uma derradeira, a 9 minutos do fim, em chute de Fernando Torres. 'Um dos pontos altos do nosso time é mesmo nossa capacidade de defender', diz Tite. 'Em 16 jogos, somando Libertadores e Mundial, o time tomou apenas quatro gols.'

HERÓI FERIDO

Apesar de sustos como esses, durante a final em Yokohama, os corintianos se assentaram bem em campo, ocupando os espaços, não temendo os confrontos e ganhando todas as segundas bolas. Criaram algumas chances, no primeiro tempo, com Emerson: uma por cima, aos 28 minutos do primeiro tempo, outra que raspou a trave, 6 minutos mais tarde. E, aos 23 minutos da etapa final, aconteceu a explosão corintiana. Em uma jogada iniciada por Paulinho, a bola sobrou para Danilo, que chutou firme, mas foi bloqueado por Cahill. No rebote, Guerrero teve calma para tirar a bola do alcance de David Luiz, Cahill e Moses, em cima da linha, e marcar, de cabeça, o gol que o coloca na história dos heróis corintianos. E dizer que o atleta peruano, por um triz, não ficou de fora do Campeonato Mundial de Clubes...

Exatamente no clássico contra o São Paulo, no último jogo do time pelo Brasileirão, aquele que concluiria o planejamento para os jogos no Japão, Paolo Guerrero teve um estiramento no joelho direito e mal conseguia andar. 'As dores eram muito fortes e tive muito medo de não aguentá-las. Entrei mesmo no sacrifício nesses dois jogos do Mundial, mas essa superação de todos é que faz o Corinthians', disse a PLACAR o atacante peruano, que só jogou a competição graças a infiltrações na tentativa de aliviar o joelho direito, machucado. Não parou de fazer tratamento nem no longo voo que levou a delegação de São Paulo a Dubai, na primeira escala da viagem. outra preocupação era como o peruano e Emerson, que tinham jogado juntos menos de um tempo, se entenderiam. 'Um atacante como Guerrero funciona como um pivô, retendo a bola e servindo para a tabela com os homens que vêm de trás', afirma Tite. Felizmente, para os corintianos, o atacante peruano não só suportou as dores como cumpriu exatamente o que se esperava dele.

A vantagem deu ainda mais ânimo aos jogadores corintianos, que multiplicavam-se em campo, fechando os espaços para os ingleses, e acendeu ainda mais a torcida alvigra. Mas, em vez de partir desembestado para matar a partida, o time brasileiro, frio como um Danilo, trocou passes e esperou o tempo passar, controlando o ritmo da partida, que seguiu tensa, mas sem um sufoco dos ingleses, que foram perdendo os nervos. Ainda mais quando Emerson conseguiu que Cahill entrasse na sua provocação e o atingisse com um pontapé. Vermelho, sem contestação. 'Uma coisa que o time do Corinthians coloca sempre é o grupo em cima do individual', diz Paulinho. 'Procuramos atuar como um bloco, sempre focados no jogo'.





s primeiros gritos de 'é campeão!' começavam a vir de milhares de bocas que lotavam o estádio Internacional de Yokohama e torciam pela vitória corintiana (pelo menos dois terços dos 68225 torcedores apoiavam o Corinthians). 'Nossa torcida joga junto à equipe: passa energia, recebe energia', disse Tite logo depois da partida. 'Graças a ela, o Corinthians é um time intenso e pilhado. Apaixonado até demais e orgulhoso.' E bota apaixonado nisso. À moda das megaestrelas mundiais da música ou do cinema, o elenco corintiano foi reverenciado por 15000 torcedores, que lotaram o saguão do aeroporto internacional de Guarulhos na despedida do time. Quando pisou no Hilton Hotel, o local da concentração da equipe em Nagoia, foi saudado por uma barulhenta multidão de corintianos residentes no Japão (o que valeu uma placa proibindo a entrada de torcedores logo na entrada do saguão). Nos seus dois jogos no Japão, o time brasileiro foi acompanhado por multidões comparáveis às que o time leva em suas partidas no Pacaembu. 'Falei ao Joseph Blatter, o presidente da Fifa, que em 1000 anos nunca mais ele veria um fenômeno de paixão como esse', disse Mário Gobbi, o presidente corintiano.

Assim, embalado pela força de sua torcida, o Corinthians não fez mistério às vésperas da decisão contra o Chelsea. Ao contrário da equipe inglesa, cujo técnico Rafa Benítez desconversou sobre a escalação de Lampard, confirmado apenas momentos antes do jogo no lugar do brasileiro Oscar, Tite não quis saber de despiste: já na véspera, anunciou que Jorge Henrique entraria no lugar de Douglas (por sinal o homem que começou a jogada do gol corintiano na semifinal, no estádio de Toyota, contra os egípcios do Al Ahly). 'Eu precisava do Jorge Henrique para reforçar a marcação e a velocidade de saída das nossas bolas', disse o técnico Tite.

Oportunista, Guerrero já tinha salvado o Corinthians na estreia contra os egípcios do Al Ahly em um jogo esquisito. O Corinthians começou melhor, dando pinta de que teria vida fácil. Ainda mais quando o peruano abriu o placar para os brasileiros aos 29 minutos do primeiro tempo, na primeira - e única finalização em gol dos brasileiros, depois de uma cobrança de escanteio de Douglas, pulando junto com Danilo. Só que em vez de aliviar os nervos, naquela noite fria em Toyota, a vantagem no marcador teve um efeito inverso: o Corinthians recuou no segundo tempo, buscando um contra-ataque que nunca apareceu.

E o campeão da África foi chegando. Por sorte, apesar de os egípcios controlarem mais a bola, o trabalho da defesa, bem protegida pela dupla de volantes Ralf e Paulinho, manteve atacantes perigosos, como Aboutrika, longe do gol de Cássio. Com chutes de longa distância, eles até tentaram. Mas o Al Ahly não foi nem de longe uma moleza. 'Esses times da África, Ásia e Concacaf entram para o tudo ou nada no primeiro jogo contra os de América do Sul e Europa. Pesa a estreia, o frio, que faz o pé congelar e a bola ficar mais rápida', conta Danilo. 'Quando fui campeão pelo São Paulo, em 2005, a partida contra o Al Ittihad, da Arábia Saudita, também foi uma dureza.'





DUELO DE FILOSOFIAS

O jogo entre Chelsea e Corinthians marcou um embate entre duas filosofias. Donos de um dos elencos mais caros do futebol mundial, os ingleses pareciam certos de que eram a encarnação de um time do videogame Playstation, que nos confrontos contra qualquer clube brasileiro quase sempre leva a melhor, com jogadores muito mais graduados (não por acaso, o volante corintiano Paulinho gosta de escolher a equipe inglesa durante os embates no jogoeletrônico, nas concentrações).

Para contrapor-se a uma equipe com tantos talentos, o Corinthians teria de jogar muito. 'Sabíamos que o melhor caminho para ganhar a partida seria tomarmos a iniciativa e sermos corajosos contra uma grande equipe', disse Tite. 'Teríamos de jogar como a nossa torcida espera.' foi exatamente esse o enredo da campanha corintiana no Japão. Com uma diferença: o time tem consistência e capacidade de manter o sangue-frio mesmo em momentos complicados dos jogos.

Para continuar fazendo bonito em 2013, o Corinthians está de olho em reforços. Renato Augusto, meia, ex-Flamengo e que estava no Bayer Leverkusen-ALE, já chegou. Para a zaga, Dedé, do Vasco, foi sondado. Gil, ex-Cruzeiro, pode pintar também para a posição. No fim de dezembro, o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, viria ao Brasil para finalizar a venda do atacante Alexandre Pato para o Corinthians: a transação seria fechada por 42 milhões de reais por 50% dos direitos. Na sua primeira decisão de um título importante longe do Brasil, o Timão fez a lição de casa direitinho: e se deu muitíssimo bem. Para a felicidade geral, a previsão dos maias, de que o mundo acabaria, não vingou. Só que o planeta da bola já atende a uma nova era, que tem um novo e legítimo dono - o Corinthians Paulista, cada vez mais internacional. Que quer continuar brilhando para valer em 2013





DO FUNDO DO POÇO AO TOPO DO MUNDO

O conto de fadas do Timão

2/12/2007 - O ABISMO Timão é rebaixado no Brasileiro .A crise afasta o presidente Alberto Dualib.

4/12/2007 - O SALVADOR DA PÁTRIA Mano Menezes é contratado.

11/06/2008 - O SONHO ADIADO Perde a Copa do Brasil e a vaga na Libertadores 2009 para o Sport.

25/10/2008 - EU VOLTEI...O Corinthians venceo Ceará, no Pacaembu, e garante ascenso à série A.

9/12/2008 - NO BANDO DE LOUCOS Ronaldo Fenômeno, com 32 anos, assina contrato.

8/03/2009 - O FENÔMENO VOLTOU Nos acréscimos, Ronaldo faz de cabeça contra o Palmeiras, em Presidente Prudente.

3/05/2009 - INVICTO Vence o Santos e é campeão paulista.Ronaldo arrebenta no primeiro jogo da final com dois golaços.

1º/07/2009- A GRANDEZA RECONQUISTADA Vence o Inter na final da Copa do Brasil e garante vaga na Libertadores no ano do centenário.

5/05/2010 - NADA DE AMOR Cai nas oitavas da Libertadores para o Flamengo.

2/02/2011 - O DRAMA DO TOLIMA Joga a pré-Libertadores contra o tolima-COL e é eliminado. Time vira piada. Torcedores depredam carros de jogadores.

4/12/2011 - ALEGRIA E TRISTEZA O empate em 0 x 0com o Palmeiras, na última rodada, garante o penta brasileiro no mesmo dia em que Sócrates morre.

22/04/2012 - TRINCO NA PONTE Eliminado do Paulista pela Ponte. Júlio César falha e perde a posição para Cássio.

4/07/2012 - O DONO DA AMÉRICA Dois gols de Emerson, 2 x 0.O Timão derrota o Boca e enfim vence a Libertadores.

16/DEZ/2012 - NO TOPO Ganha o Mundial de Clubes ao vencer oChelsea.


David Luiz: derrota amarga no Japão


Assim que a decisão do Mundial de Clubes terminou, o zagueiro David Luiz desabou no chão, olhando com olhar triste a comemoração dos alvinegros. Não se animou nem quando recebeu a Bola de Prata da Fifa, como o segundo melhor jogador do torneio, cercado pelos sorridentes Cássio e Paolo Guerrero. Olhos marejados, ele nem parecia o garoto que já foi corintiano fanático. 'Nasci em Diadema e fui um corintiano daqueles de ficarem pendurados no radinho de pilha escutando todos os jogos do Timão', disse David Luiz, antes da grande final em Yokohama. 'Eu só não ia ao estádio porque era longe, mas ficava de ouvido ligado nas faltas do Célio Silva e do Marcelinho, nos dribles de Edílson e até no jogo viril do zagueiro Henrique', afirmou.

A notícia caiu nos ouvidos dos torcedores corintianos, que cantaram uma paródia da marchinha 'Coração corintiano' no estádio, incluindo o zagueiro em um verso: 'Doutor, eu não me engano, David Luiz é corintiano'.

Fonte: Orgulho de Ser S.C.C.P


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Somos uma doença. 30 milhões de infectados. Epidemia corinthiana. A peste negra. E branca. Um bando de loucos sem cura. Somos corinthianos, maluco. E uma vez locopositivo, já era. Agora só nos resta conviver com a doença. Um antídoto? preferimos a morte. AQUI E CORINTHIANS